“... TUDO ISSO TENHO
OBSERVADO DESDE A MINHA JUVENTUDE.” (Marcos 10.20).
Imagine a cena: Jesus vinha
a caminho; um homem corre (veja bem, corre) ao seu encontro e se ajoelha. Será
que esta atitude deste homem chamou a atenção do Mestre somente ou também de
todos quantos O seguiam, especialmente dos doze? Claro que sim!
Aquele homem mostrou grande
interesse em aproveitar a oportunidade quando encontrara com Jesus e para não
perde-la chega a se expor correndo e ajoelhando-se diante dele. Como deve ter
sido motivo de elogio de admiração!
A questão que o fizera agir
daquela maneira é que ele tinha interesse na vida eterna. Que bela motivação
para alguém se aproximar de Jesus. Jesus à primeira, faz-lhe uma reprimenda por
ter sido chamado de bom, afirmando que o único bom é Deus e, em seguida
pergunta-lhe sobre a sua condição em relação a sua religião – judaica, cujos
fundamentos encontram-se no Pentateuco – os livros de Moisés, os livros da lei.
Ele sem titubear mostra a
sua irrepreensibilidade no cumprimento da lei afirmando que desde a sua
mocidade era guardador de todos os mandamentos, tendo, portanto, obedecido
tudo.
Estava ali diante do Mestre
em uma atitude de humilhação um homem impecável do ponto de vista da lei; nada
havia que lhe acusasse de transgressor!
Como deve ter crescido o
conceito do tal homem diante dos expectadores!
Quem sabe os próprios
discípulos não se envergonharam naquele momento? Pode ser que alguém do lado
esperasse um alto elogio do Mestre a uma pessoa tão dedicada a Deus e obediente
aos seus mandamentos. Talvez, alguém possa até ter pensado: como seria bom se
eu fosse como esse!
Entretanto, aos olhos de
Jesus, aquele homem era um infeliz, um hipócrita orgulhoso que mostrava uma
pseudo humildade o. orgulho na sua manifestação avareza!
Jesus foi na raiz do
problema daquele homem: a avareza Ao ser confrontado para vender o que tinha e
ainda dar aos pobres o seu alto grau de religiosidade se foi embora; de repente
aparece um coração apegado aos bens materiais ignorando as necessidades do seu
próximo. Havia nele o mesmo espírito que atuava em Nabal (1 Samuel 25).
Vigiemos amados para não
sermos tão religiosos denominacionais a ponto de usar as nossas idas e vindas à
casa do Senhor, nossos momentos de oração, e todos os ritos e tradições que
praticamos, para nos considerarmos melhores e mais santos que os outros,
enquanto somos insensíveis quando O
Senhor nos chama para segui-lO.
Senhor nos chama para segui-lO.
Seguir a Jesus implica em
tomar cada dia a nossa cruz e isso tem a ver com negarmos a nós mesmos,
renunciarmos a tudo quanto temos (Lucas 14.33). É abrir mão de todas as coisas por
amor a Ele, convicto de que Eje – Jesus é o maior tesouro que poderemos ter
nesse mundo, aleluia!
Uma pessoa pode ser apontada
como o melhor crente na sua igreja local ao mesmo tempo em que é reprovada aos
olhos de Deus por causa de um coração orgulhoso em quaisquer das suas
manifestações.
Guarde-nos o Senhor de
sermos envergonhados na Sua vinda, mesmo tendo tido a aprovação e a louvação
dos homens em todo o tempo dentro de uma igreja local. Muito cuidado com o
nosso coração pois o Senhor nos fala que ele (o coração) é enganoso (Jeremias
17).
Vigiemos e aguardemos a
trombeta tocar sendo sensíveis ao Amigo Espírito Santo e quando Ele nos mandar
abrir mão de coisas materiais não resistamos a Sua voz, nem endureçamos o nosso
coração.
MARANATA!
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