segunda-feira, outubro 25, 2010

PERMANEÇAMOS NO JARDIM


PERMANEÇAMOS NO JARDIM
“E PLANTOU O SENHOR DEUS UM JARDIM NO ÉDEN, NA DIREÇÃO DO ORIENTE, E PÔS NELE O HOMEM QUE HAVIA FORMADO.” (Gênesis 2.8).
Que Criador maravilhoso! Não deixou o homem que criara em qualquer lugar na terra, mas plantou um jardim para nele colocar a sua criatura.
Jardim. Quando pensamos em jardim nos vem à mente um lugar tranquilo, sossegado, com cheiro de flores e, no caso específico do Jardim no Éden, havia árvores como está escrito:
“ DO SOLO FEZ O SENHOR DEUS BROTAR TODA SORTE DE ÁRVORES AGRADÁVEIS Á VISTA E BOAS PARA ALIMENTO...” (Gênesis 2.9).
Com toda certeza pairava no ar o aroma dos frutos das árvores, frutos estes que o Criador dera ao homem a liberdade de comer. Ainda lhe permitira alimentar-se da árvore da vida e manter-se eterno; o homem viveria por toda eternidade!
O clima naquele lugar era agradável para ser desfrutado; o ambiente perfeito para se colocar alguém a quem se ama e quer o melhor para ele.
Deus pensou em tudo até mesmo em evitar ao homem uma vida monótona, sem motivação alguma, pois deu a ele uma missão através da qual ocuparia o seu tempo: o trabalho de cultivar o jardim e o guardar.
Deus estabelecera dia e noite; o dia com sol e a noite com lua e estrela reluzentes no firmamento. Como devia ser lindo olhar o céu naquele jardim; tudo era puro; tudo era perfeito; tudo era belo!
Para preencher a vida do homem Deus lhe traz uma companheira, alguém que lhe completasse, alguém que fora formada a partir dele, alguém que preencheria os seus dias com alegria e prazer.
E porque não falar do mais precioso de tudo que era a comunhão direta com o Criador, a comunicação com Ele, o desfrutar da Sua presença quando andava no jardim pela viração da tarde. Nada podia se comparar aquela vida que o homem experimentava.
Todavia, todo o de melhor que Deus oferecera ao homem e sua mulher estava condicionado a sua obediência ao mandamento de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Continuar vivendo aquela vida maravilhosa dependia tão somente de obedecer. Mas o homem falhou e falhou feio! E o resultado foi que perdeu tudo, mas tudo mesmo e ainda por cima foi expulso do jardim, levando para todos os seus descendentes as maldições que lhe foram colocadas.
Aprendo com essa história bíblica uma grande lição para a minha vida hoje: eu também fui colocada em um jardim. A Bíblia mostra como uma tipologia da Igreja o jardim e o sábio Salomão assim se expressou:
“JARDIM FECHADO ÉS TU, MINHA IRMÃ, NOIVA MINHA...” (Cantares 4.12).
Todos quantos estão em Cristo Jesus através do novo nascimento foram colocados em Seu Corpo, a Igreja, o Jardim.
Estar no “Jardim” é desfrutar da presença de Deus, pois do mesmo modo que Deus andava no jardim, Jesus se mostrou a João andando no meio das igrejas e, segundo Ele mesmo disse, onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome Ele está ali.
No “Jardim” não falta alimento, não falta frutos; as “arvores” do “Jardim”, são árvores frutíferas, pois segundo falou Jesus quem está Nele dá muito fruto. Tal e qual no jardim havia paz e tranquilidade, um ambiente maravilhoso, no “Jardim” também desfrutamos da paz que Ele, a nossa paz oferece e podemos viver em paz.
No jardim nenhuma animal era morto, até porque não era permitido alimentar-se de carne de animal, somente da erva e dos frutos das árvores; no “Jardim”, de igual modo não há qualquer tipo de manifestação de violência; quem habita no “Jardim” não comete nada que venha ferir ou matar quem vive no “Jardim”. Não havia morte no jardim; não há morte no “Jardim”; jardim é lugar de vida e depois que o homem “morreu” teve que ser expulso do jardim. Da mesma maneira todos quantos “morrem” precisam ser retirados do “Jardim”.
Enquanto o homem esteve no jardim teve vida eterna; enquanto nós estivermos no “Jardim” temos vida eterna, a vida que Cristo no deu (João 10.28).
Para que o homem e sua mulher permanecessem no jardim deveriam ter obedecido a Deus; para que nós permaneçamos no “Jardim” temos que obedecer Àquele que ali nos colocou.
A diferença entre o primeiro casal e nós é que eles não tiveram o privilégio que nós temos por ter a graça a nossa disposição; para eles Jesus não tinha se manifestado como para nós; para eles não havia retorno ao jardim; nos nossos dias, quando desobedecemos ainda temos a oportunidade de nos arrependermos e sermos recolocados no “Jardim” e retomarmos a comunhão com Deus, aleluia!
Por um ato de desobediência a desgraça atingiu todos os homens, mas, também por um só ato de obediência a graça se manifestou a todos os homens, glória a Deus (Romanos 5.19).
Não negligenciemos esta tão grande salvação meus amados (Hebreus 2.3), mas no que depender de nós procuremos ser obedientes ao Senhor, a Sua bendita Palavra, para que permaneçamos neste glorioso “Jardim” e quando a Noiva for transportada para as mansões celestiais estejamos vivendo por toda eternidade com Ele – Jesus, que restaurou a nossa sorte, e prometeu que :
“AO QUE VENCER, DAR-LHE-EI A COMER DA ÁRVORE DA VIDA QUE SE ENCONTRA NO PARAÍSO DE DEUS.” (Apocalipse 2.7).
Maranata!

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