“ E DEPOIS DE LHES DAREM. UITOS AÇOITES, OS LANÇARAM NO CÁRCERE, ORDENANDO AO CARCEREIRO QUE OS GUARDASSEM COM TODA A SEGURANÇA. ESTE, RECEBE DO TAL ORDEM, LEVOU-OS PARA O CÁRCERE INTERIOR E LHES PRENDEU OS PÉS NO TRONCO.”
Como agiríamos nós estando no lugar daqueles homens? Afinal, eles apenas ordenou a libertação espiritual daquela jovem em Filipos, em nome de Jesus.
Eles tinham todos os motivos do mundo para questionarem a Deus o porquê de estarem naquelas condições: feridos pelos açoites, cheio de dores, presos por cadeias e ainda tendo os pés presos ao tronco! A realidade era para que eles estivessem tristes, revoltados, amargurados, enfim.
Porém, ao invés disso, as escrituras afirmam que eles oravam e cantavam louvores! E cantavam em alta voz a ponto de todos os presos escutarem. Fé e coragem!
Oração e louvor, armas poderosas para serem usadas em horas difíceis da nossa vida. Eles não podiam se ajoelhar, mesmo assim oravam.
Como o próprio Paulo escreveu: “QUERO, PORTANTO, QUE OS VARÕES OREM EM TODO
LUGAR, LEVANTANDO MÃOS SANTAS, SEM IRÁ E SEM CONTENDA.” (1 Timóteo 2.8).
Um detalhe importante é que eles cantavam louvores. Não estavam cantando música de autoajuda, tampouco de lamentação, mas louvores.
Conforme escreveu Tiago, cantar louvores é atitude de quem está alegre (Tiago5.13).
Nos nossos dias, as musicas que estamos cantando, a parcela de louvor é mínima. Cantamos autoajuda, cantamos direcionado aos homens, cantamos massageando o ego de quem vem ao culto, declaramos vitórias e prosperidade sem vida em comunhão com Deus, misericórdia!
Deus age através da oração e do louvor. Foi o que aconteceu. A atitude de Deus em relação aos seus servos, não foi exclusiva somente para eles, mas para todos quantos se encontravam na mesma situação que eles. Todos foram livres das cadeias, porém continuaram em sua posição de presos.
O agir de Deus não provoca desordem.
A palavra do Senhor para nós este dia é que estando em qualquer situação que nos tire a liberdade, seja em que área for na nossa vida, façamos a receita de Paulo e Silas, e, certamente hoje ainda a liberdade acontecerá! E o detalhe é que todos os que estiverem em seu ambiente de prisão também serão livres das cadeias que os prendem, aleluia!
O objetivo do Senhor Jesus era a salvação do carcereiro e sua família, todavia, para que isso acontecesse implicava em sofrimento e dor dos que Ele escolhera para o propósito, glória a Deus!
Salvação, libertação espiritual, batismo em água, alegria por terem crido em Deus! Obra completa!
Todos estavam livres, mas não estavam soltos. Eles precisavam aguardar a ordem dos pretores para saírem em liberdade.
O protocolo foi cumprido e eles saíram para fazer mais uma obra no Reino de Deus, prontos para o que Deus tinha determinado para ser feito, para Sua glória.
O mesmo apóstolo Paulo escreve se dizendo prisioneiro de Cristo, prisioneiro no Senhor, mas também prisioneiro da lei do pecado que está em seus membros.
Em Cristo somos livres do domínio do pecado, mas não estamos soltos para fazer o que o nosso “eu”
deseja, visto que somos prisioneiros de Cristo e estamos prisioneiros no Senhor.
Vivemos sob o Senhorio de Cristo, porque tomamos o Seu jugo e negamo-nos a nós mesmo para segui-lO.
Deste modo, os que estão em Cristo devem estar pronto para viver todo tipo de situação, mesmo que gere sofrimento e dor, contando que a vontade de Deus seja feita.
“É ELE MORREU POR TODOS, PQRA QUE OS QUE VIVEM AO VIVAM MAIS PARA SI MESMOS, MAS PARA AQUELE QUE POR ELES MORREU E RESSUSCITOU.” (2 Coríntios 5.15).
E a pergunta é: para que iremos viver nesse dia? Para nós mesmos ou para Jesus?
MARANATA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário