domingo, maio 30, 2021

A MÃE ATLETA

 “...CORREI DE TAL MANEIRA QUE O ALCANCEIS.” (1 Coríntios 9.24).


Certa vez ouvi um testemunho que uma mãe orava muito por um filho que lhe dava muito trabalho, vivendo no Reino das trevas.
Ela estava tão sem esperança de mudança naquela vida que resolveu não orar mais por ele. 
Naquela noite ela sonhou que estava em uma corrida com muitas pessoas, e o filho ao lado torcendo por ela. Aquela competição era por ele. Quando estava perto da linha de chegada, ela parou de repente. Faltavam apenas passos, quando ela bruscamente parou! Ele começou a gritar: Mãe, não para, não para, vai mais um pouco, mãe! 
Ao acordar ela entendeu que não podia para de interceder, pois a vitória estava perto.
Todos os que estão em Cristo são atletas de uma corrida gloriosa - em direção à casa do Pai!
Quando começamos a andar no Caminho (em Cristo), a corrida começa. A ordem da Palavra nos diz como correr: com paciência (perseverança) e onde fixar os nossos olhos enquanto corremos (em Jesus - Hebreus 12.2).
Não devemos correr com velocidade, tampouco com ansiedade. Jamais devemos correr com qualquer coisa que faça peso, pois poderá até nos fazer parar. O único fardo a carregar é o fardo de Jesus, e esse é leve (Mateus 11.29).
No início da vida em Cristo, deixamos o fardo de pecados ao pé da Cruz e saímos livres, leves, libertos!
À medida em que caminhamos vão surgindo dificuldades e, cabe a nós nos livrarmos delas, especialmente aquelas que dizem respeito aos nossos sentimentos.
Cada vez que nos sentimos feridos, injustiçados, magoados, guardamos irá, enfim, é como um peso que passamos a carregar. Durante o tempo da corrida poderemos ficar até mesmo sobrecarregados com aquelas “pedras” que foram guardadas como em sacos quo passamos a conduzir, atrelados a nossa alma. E vivemos cansados, pudera!
Como correr a carreira que Paulo correu e terminar vencedor?
O peso nos fará diminuir a marcha até parar e ficar à margem do caminho!
A Palavra fala sobre o atleta se abster de tudo para ganhar um prêmio corruptível e nós? Por que não abrir mão de todo o embaraço, seja lá o que for que está pesando em nós e, exercitarmos perdão, para todos quantos nos trouxeram peso?
Livremos-nos de tudo que impede de correr; deixemos para trás as coisas que para trás ficam, e prossigamos para o alvo para o prêmio da soberana vocação, aleluia! (Filipenses 3.13.14).
Queridas colegas mães que comigo correm a carreira proposta para todos quantos estão em Cristo, não desanimemos. Sejamos perseverantes, constantes, otimistas, rejeitando toda mensagem maligna de derrota, nos recusando a ver o que o adversário nos mostra na situação, mas vendo por fé a vitória completa na nossa família, para glória de Deus!
Também não devemos nos sobrecarregar de preocupações, nem mesmo com a vida espiritual dos nossos filhos. Eles são de Deus, foram e são entregues a Ele todos os dias, e Ele tem responsabilidade com tudo quanto lhe é entregue, Ele é confiável!
Preste atenção: nenhum dos nossos irão se perder; ainda que seja na última hora da vida o Senhor os alcançará com a Sua maravilhosa graça, porque eles O invocarão! E como está escrito: Romanos 10.13, aleluia!
Agora, para continuar correndo precisamos de boa alimentação (Jesus, a Palavra - João 6.57), e boa oxigenação (1 Tessalonicenses 5.17; Efésios 6.18 - vida de oração). Isso só é possível se vivermos no Espírito (Gálatas 5.25).
No grande dia da colação de grau, tendo vencido a corrida, 
nos apresentaremos ao Senhor que nos comprou dizendo: “EIS AQUI A MIM, E OS FILHOS QUE DEUS ME DEU.”
MARANATA!

domingo, maio 23, 2021

A Mãe que ensina

A MÃE QUE ENSINA

“FILHO MEU...NÃO DESPREZE O ENSINO DE SUA MÃE.”(Provérbios 1.8).

O ensino de uma mãe como a mãe de Lemuel. 
Seu nome não é citado, mas o que ela ensinou ao filho, continua sendo ensinado até os nossos dias! 
Já pensou querida colega mãe, o que nós ensinamos poderá se perpetuar através de gerações? Cuidado com o que ensinamos amadas!
Esta senhora foi a mãe de um rei desconhecido. Ela deu ao filho o nome de LEMUEL, cujo significado é “para Deus”. Forte né? 
Aquele filho ela o teve “para Deus”. Impactante! 
Quem dera todos os filhos fossem colocados no mundo “para Deus “, assim as mães sentiriam, talvez, a responsabilidade com eles, pois além de serem “herança do Senhor”, também eram “para Deus “. 😪😢😰 Perdoa-me Senhor!
Gosto do texto de Provérbios 31.2-9, na NTLH, pois está escrito: “ VOCÊ É O MEU FILHO QUERIDO. A RESPOSTA DAS MINHAS ORAÇÕES. O QUE LHE DIREI? NÃO GASTE SUA ENERGIA NEM TODO O SEU DINHEIRO COM MULHERES, POIS ATÉ REIS JÁ SE DESTRUÍRAM ASSIM. ESCUTE, LEMUEL! OS REIS NÃO DEVEM BEBER VINHO, NEM OUTRAS BEBIDAS ALCÓOLICAS. QUANDO ELES BEBEM, NÃO LEMBRAM DAS LEIS E ESQUECEM DOS DIREITOS DOS QUE SÃO EXPLORADOS. FALE A FAVOR DAQUELES QUE NÃO PODEM SE DEFENDER. PROTEJA OS DIREITOS DE TODOS OS DESAMPARADOS. FALE POR ELES E SEJA UM JUIZ JUSTO. PROTEJA OS DIREITOS DOS POBRES E DOS NECESSITADOS.” 
Nas palavras de conselhos dessa mãe vemos princípios do Reino de Deus para nós.
  1. O filho é querido
  2. Ele é resposta de orações.
  3. Cuidado com a promiscuidade (muitas parceiras - haja energia!)
  4. O dinheiro se vai com as paixões da mocidade (pródigo).
  5. Esse comportamento leva à destruição.
  6. Prevenção contra o alcoolismo 
  7. O uso do álcool leva a desobedecer às leis e praticar injustiça.
  8. Instrução para o exercício do amor e prática da justiça.
Amadas, aproveitem o tempo que porventura têm com os filhos e ensinem esses princípios como regra do bom viver.
Eles precisam aprender desde cedo os perigos da imoralidade e da falta de temor a Deus, que os levará facilmente a se envolverem com companhias que o arrastem para a destruição.
Mãe que ensina...Mãe que instrui...Mãe que aconselha é comportamento de uma mãe que ama o filho, que simplesmente tem filho mas não quer ser mãe; é bem diferente da mãe que impõe, que grita para ser obedecida, que xinga, amaldiçoa, que rotula negativamente, que dá ordens sem contudo dar exemplo. (Ezequiel 16.44).
Pense comigo: quando um filho sai de casa para viver a vida que Deus planejou para ele, o que levará na mochila emocional como ensino recebido da mãe? 
Façamos a nossa parte como mestras do bem primeiramente dentro do nosso lar, no seio da nossa família, para que os nossos descendentes tenham recordações de nós como os descendentes de Loide e Eunice: recordações de uma fé não fingida, mães que ensinaram ao filho as sagradas letras (2 Timóteo 1.5; 3.15).
No dia da colação de grau estaremos vitoriosas diante do Senhor a dizer: “EIS AQUI A MIM, E OS FILHOS QUE DEUS. E DEU.”
MARANATA!

sábado, maio 15, 2021

A Mãe Avestruz

 TRATA COM DUREZA OS SEUS FILHOS, COMO SE NÃO FOSSEM SEUS...” (Jó 39.16).


Como amo a Palavra de Deus! Ela nos fala de tudo quanto precisamos para aprender a lidar com qualquer situação, como por exemplo, mostra o comportamento da mãe avestruz.
Essa ave longevo (pode viver até setenta anos), amadurecem sexualmente entre 2 e 4 anos de idade, sendo que a fêmea fica madura seis meses antes do macho.
Após o acasalamento, quando os ovos são postos, são colocados em um buraco na terra e chocados tanto pela fêmea quanto pelo macho.
Ai, entra a Palavra de Deus falando do modo como as mães avestruzes aparentam uma coisa e são outra, tipo, bate alegre as asas, porém asas e penas não são de bondade. Isso é demonstrado pelo comportamento em relação aos filhos (ovos), quando os deixa na terra esquecidas de que algum pé os pode esmagar! (Jó 39.13-15). Ainda por cima trata com dureza os seus filhos como se não fossem seus...
O próprio Deus que fala com Jó sobre esse assunto afirma que tal atitude é mesmo de quem não tem entendimento e tampouco sabedoria (Jó 39.17).
Agora, o que dizer sobre mulheres a quem Deus lhes deu entendimento e sabedoria, contudo lidam com seus filhos da mesma maneira que a mãe avestruz?
Têm filhos, porém, os deixa por conta da própria sorte, “abandonados” , sujeitos a serem pisados ou esmagados por alguém? Alardeiam sua alegria de ter filho, todavia, não mostram atos de bondade (cuidado) em relação a eles.
Terceirizando-os desde os primeiros meses de vida, ( os filhotes avestruzes são criados pelo pai, o macho, e não pela fêmea, a mãe ) não os conhecem verdadeiramente, não sabem o nível de sensibilidade deles, e, porque têm filhos mas não são mães, não lidam com os mesmos com gentileza, amor, carinho, tolerância, compreensão, misericórdia, e sim com dureza, cobrança, descarregando nos filhos as suas frustrações, sua raiva enterrada como se eles fossem culpados das suas escolhas!
O que podemos perceber na mãe avestruz (humana), em muitas situações, as tais engravidaram apenas por impulso sexual e não um resultado de amor com compromisso e responsabilidade.
Mães avestruzes são aquelas que se negam oferecer o peito ao bebê levando em consideração a estética das mamas. A grande maioria são bebês não nascidos de parto normal, o que, segundo as pesquisas, terão dificuldade quanto ao vínculo afetivo, ainda são privados do aconchego do colo materno!
Uma palavra para mulheres que ainda irão gerar filhos: não sigam jamais, o exemplo da mãe avestruz! Tenham filhos e sejam mães de coração, não de obrigação; cuidem da herança de Deus que lhe foi confiada, não os deixe correndo o risco de ser esmagado por atitude grosseira de alguém que não passou pelo maravilhoso processo de uma gestação!
Amem seus filhos, procure os ajuntar debaixo das asas como o faz a galinha, afim de protegê-los. Esteja atenta ao que se passa com eles, não os esqueça por favor (conheço mães,que esqueceram filhos na igreja, no ônibus...).
Mães amadas cuidemos daqueles que o Pai nos entregou, especialmente na área espiritual, para que no Dia do Senhor possamos nos apresentar ao Dono deles e dizer: “EIS AQUI A MIM, E OS FILHOS QUE DEUS ME DEU.”
MARANATA!

sexta-feira, maio 07, 2021

A MÃE QUE CONSOLA

 “COMO ALGUÉM A QUEM SUA MÃE CONSOLA, ASSIM EU VOS CONSOLAREI...” (Isaías 66.13).


Uma das declarações mais lindas na antiga aliança é esta do texto acima. Deus, o Todo Poderoso, o Criador de todas as coisas se apresenta como CONSOLADOR, e se compara com uma mãe.
Um dos papéis mais emocionantes que uma mãe desempenha na vida dos filhos é consolar. 
Desde o momento que nasce, e por toda a vida, um filho preciso do consolo daquela que lhe trouxe ao mundo.
O choro do bebê cessa quando as mãos carinhosas da mamãe o afagam! Aquela dor na barriga na primeira infância passa, quando a mãe acaricia o seu abdomen e lhe dá algo tipo, água com açúcar.
Há lugares que até denomina a chupeta de consolo! 
E pela vida afora o filho busca consolo no colo da mãe, chora suas decepções no seu ombro amigo, e, mesmo adulto não despreza um agrado dela, um sorriso (mesmo desdentado), um abraço caloroso ainda que sem a força que o levantava quando criança, o beijo na bochecha como um sinal do carinho que sente pelo filho(a). É desse modo que Deus projetou para sermos mães! 
A Bíblia fala que Isaque já adulto, quase quarenta anos, sentia falta daquela que o consolava, sua mãe Sara. Ela se fora aos cento e vinte e sete anos, trinta e sete após o nascimento do filho da promessa.
Agora, Isaque era um homem sem ter quem o consolasse! Seu pai entendeu que aquela situação seria resolvida com a presença de uma mulher na vida do seu filho, e providenciou para que isso acontecesse.
Segundo as escrituras, quando Isaque recebeu Rebeca e a tomou por mulher “...ELE A AMOU; ASSIM, FOI ISAQUE CONSOLADO DEPOIS DA MORTE DA SUA MÃE.” (Gênesis 24.67).
Em pleno século vinte e um, o século da explosão da tecnologia e da ciência, quantas mães verdadeiramente estão exercendo o papel de consoladoras? 
Ser consolado é tão necessário à vida do homem que o Senhor Jesus próximo de deixar os seus discípulos, fez uma promessa de que eles não ficariam só. E prometeu um Consolador que estaria conosco para sempre! 
Muitos filhos fazem escolhas erradas buscando alguma coisa para os consolar, preencher a lacuna afetiva da alma; aquele espaço que somente alguém que ama de modo sacrificial pode preencher com atitude de consolo.
Todavia, se estamos vivendo um momento onde ser consolado é uma necessidade extrema, o Consolador está conosco aleluia! Temos um Deus pronto a consolar com o mesmo carinho que uma mãe, aliás, de maneira muito mais eficiente, porque a mãe consola mas não pode retirar a causa da dor, e Ele pode, glória a Jesus! 
Ele é “DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO! ...QUE NOS CONFORTA EM TODA NOSSA TRIBULAÇÃO, PARA PODERMOS CONSOLAR OS QUE ESTIVEREM EM QUALQUER ANGÚSTIA, COM A CONSOLAÇÃO COM QUE NÓS MESMOS SOMOS CONTEMPLADOS POR DEUS.” (2 Coríntios 1.3,4). Deus seja louvado!
Queridas colegas mães, sejamos sensíveis para perceber quando os nossos filhos, netos, bisnetos, enfim, estão carentes de serem consolados e exerçamos nosso papel com alegria, até que venha Jesus.
MARANATA!

domingo, maio 02, 2021

Esquecer-se de si mesmo

 Uma das atitudes mais difíceis ao ser humano é esquecer-se de si mesmo. Uns mais, outros menos; o certo é que somos todos naturalmente inclinados aos nossos próprios interesses, a tarefas que nos projetem, que realcem nossa imagem pública, que construam nossa reputação. 

E, quando se trata de nós, missionários, o quadro tende a se agravar. Queremos resultados, precisamos apresentá-los. O sistema nos ensinou e nós aprendemos que este é o nosso dever. Todas essas regras, criaram verdadeiros gigantes que tomaram conta das nossas mentes e, sem que percebêssemos, passaram a ditar as normas do nosso dia a dia.

Fui despertada pelo Espírito a me observar neste aspecto,quando tive a chance de me olhar através de um espelho que Ele mesmo me apresentou. Confesso que fiquei chocada com o que vi – eu ali, ocupada e ocupada com muitas coisas. Assim como Marta, eu também não conseguia desfrutar plenamente da presença de Jesus em minha casa, mesmo estando sempre trabalhando e trabalhando para Ele. 

Como eu, talvez você ainda nem tenha se dado conta de que, ao longo dos anos, veio a se tornar um fazedor compulsivo que, em nome da obra de Deus, deixou-se absorver por uma dinâmica infinda de tarefas e afazeres,que lhe consomem o tempo, a saúde e, sobretudosua vida de intimidade com Ele, o Deus da obra.

Como eu, talvez você até sinta aquele bem-estar interior que amacia o ego, quando recebe o reconhecimento expresso daqueles que elogiam sua agenda cheia, seu esforço e destacam sua capacidade de fazer, e fazer bem. Isso serve como combustível para alimentar nossa compulsão, retocar nossa autoimagem e manter a ilusão de que estamos no caminho certo. 

Quando na verdade não estamos, pois Deus não precisa do que fazemos. Os motivos do Seu amor por nós estão nEle mesmo e na Sua graça, não no resultado das nossas produções. O que Ele deseja é apenas uma relação de comunhão verdadeira, entre nós e Ele, como Pai de amor. 

Foi num contexto como esse que Deus me desafiou a uma noite de vigília com Ele, mergulhada em Sua presença, esquecida de mim mesma e dos meus afazeres. É nesse contexto que mais uma vez me sinto desafiada. Desta feita, para desafiar você!

Não peça nada, não fale nada. Apenas se disponha a ouvi-Lo dizer o quanto você é um filho precioso e amado. Deixe-se saturar desta verdade. Deixe que o Pai fale. 

Mas, esteja atento. Pode ser que gigantes comecem a se apresentar em sua mente, como aconteceu comigo. Eles tentarão lhe confundir, despistar seu foco, turvar sua visão.Eles não querem que você se veja como filho, que as vezes precisa de cole suprimento de amor

Não hesite! Resista-os! Não com sua força, mas se mantendo no propósito de se deixar encher pelo Espírito e desfrutar do principal motivo para o qual Deus lhe chamou – o chamado para ser filho, 24 horas por dia, todos os dias da sua vida! 

Fique tranquilo, tenha paciência consigo mesmo. Descanse nEle e viva no aconchego da Sua intimidade. Não espereresultados imediatos, geralmente eles não acontecem na primeira busca. Apenas esteja certo de que, se você O buscar de todo coração, Ele se deixará encontrar (2 Crônicas 15.2; Jeremias 29.23), o processo vai se iniciar e,uma longa caminhada de comunhão e intimidade, se descortinará à sua frente. 

Espero que você aceite o desafio e descubra o quanto vale a pena!

 

 

Bissau, 24 de setembro de 2020.

Mísia Carvalho da Costa

Guiné-Bissau/África


Publicado com permissão da autora