sexta-feira, maio 07, 2021

A MÃE QUE CONSOLA

 “COMO ALGUÉM A QUEM SUA MÃE CONSOLA, ASSIM EU VOS CONSOLAREI...” (Isaías 66.13).


Uma das declarações mais lindas na antiga aliança é esta do texto acima. Deus, o Todo Poderoso, o Criador de todas as coisas se apresenta como CONSOLADOR, e se compara com uma mãe.
Um dos papéis mais emocionantes que uma mãe desempenha na vida dos filhos é consolar. 
Desde o momento que nasce, e por toda a vida, um filho preciso do consolo daquela que lhe trouxe ao mundo.
O choro do bebê cessa quando as mãos carinhosas da mamãe o afagam! Aquela dor na barriga na primeira infância passa, quando a mãe acaricia o seu abdomen e lhe dá algo tipo, água com açúcar.
Há lugares que até denomina a chupeta de consolo! 
E pela vida afora o filho busca consolo no colo da mãe, chora suas decepções no seu ombro amigo, e, mesmo adulto não despreza um agrado dela, um sorriso (mesmo desdentado), um abraço caloroso ainda que sem a força que o levantava quando criança, o beijo na bochecha como um sinal do carinho que sente pelo filho(a). É desse modo que Deus projetou para sermos mães! 
A Bíblia fala que Isaque já adulto, quase quarenta anos, sentia falta daquela que o consolava, sua mãe Sara. Ela se fora aos cento e vinte e sete anos, trinta e sete após o nascimento do filho da promessa.
Agora, Isaque era um homem sem ter quem o consolasse! Seu pai entendeu que aquela situação seria resolvida com a presença de uma mulher na vida do seu filho, e providenciou para que isso acontecesse.
Segundo as escrituras, quando Isaque recebeu Rebeca e a tomou por mulher “...ELE A AMOU; ASSIM, FOI ISAQUE CONSOLADO DEPOIS DA MORTE DA SUA MÃE.” (Gênesis 24.67).
Em pleno século vinte e um, o século da explosão da tecnologia e da ciência, quantas mães verdadeiramente estão exercendo o papel de consoladoras? 
Ser consolado é tão necessário à vida do homem que o Senhor Jesus próximo de deixar os seus discípulos, fez uma promessa de que eles não ficariam só. E prometeu um Consolador que estaria conosco para sempre! 
Muitos filhos fazem escolhas erradas buscando alguma coisa para os consolar, preencher a lacuna afetiva da alma; aquele espaço que somente alguém que ama de modo sacrificial pode preencher com atitude de consolo.
Todavia, se estamos vivendo um momento onde ser consolado é uma necessidade extrema, o Consolador está conosco aleluia! Temos um Deus pronto a consolar com o mesmo carinho que uma mãe, aliás, de maneira muito mais eficiente, porque a mãe consola mas não pode retirar a causa da dor, e Ele pode, glória a Jesus! 
Ele é “DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO! ...QUE NOS CONFORTA EM TODA NOSSA TRIBULAÇÃO, PARA PODERMOS CONSOLAR OS QUE ESTIVEREM EM QUALQUER ANGÚSTIA, COM A CONSOLAÇÃO COM QUE NÓS MESMOS SOMOS CONTEMPLADOS POR DEUS.” (2 Coríntios 1.3,4). Deus seja louvado!
Queridas colegas mães, sejamos sensíveis para perceber quando os nossos filhos, netos, bisnetos, enfim, estão carentes de serem consolados e exerçamos nosso papel com alegria, até que venha Jesus.
MARANATA!

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