quinta-feira, maio 21, 2015

CUIDADOS PALIATIVOS E TANATOLOGIA, JÁ OUVIU FALAR?



Artigo escrito por FLAVIO MOREIRA




                           CUIDADOS PALIATIVOS E TANATOLOGIA, JÁ OUVIU FALAR?

 

E, ACORDANDO O CARCEREIRO, E VENDO ABERTAS AS PORTAS DA PRISÃO, TIROU A ESPADA, E QUIS MATAR-SE, CUIDANDO QUE OS PRESOS JÁ TINHAM FUGIDO. (Atos 16.27)

 

Estamos a viver dias muito assustadores; a contagem regressiva para ingressarmos na eternidade está cada vez mais perto do fim, porém os que estiverem em Cristo já usufruem do gosto da eterna liberdade em Cristo, e mui brevemente estarão para sempre em sua presença (1 Ts 4.17). Muitos são os fatores que culminam na morte de milhares entre os quais destacamos: homicídios, doenças contagiosas, abortos, mães que morrem durante o parto, HIV, cancro (proliferação de células anormais), malária, cigarro, álcool, suicídios (408.281 às 22:37hs), acidentes fatais de aviação... Enfim, são realidades que chocam; se você quiser verificar as estatísticas em tempo real verifique o site: http://www.worldometers.info/pt/.

Nosso enfoque, nesta mensagem, falará sobre os cuidados paliativos e tanatologia para uma família enlutada por morte natural, executada ou autoprovocada, mas só para ficarmos cientes da terrível realidade do suicídio eis alguns dados: em Teresina o quadro é bastante assustador, pois segundo os informes da secretaria municipal de saúde e especialistas da saúde mental, “CINQUENTA” teresinenses cometem autocídio por ano, sobrelevando a capital a primeiro lugar no país entre as demais; a cada dia no Brasil vinte e oito pessoas fazem o mesmo e, mundialmente a cada trinta segundos uma vida se esvai por esse método. Isto já se tornou uma epidemia de ordem mundial; fatores são os mais variados que se possa imaginar: pessoas com histórico de depressão crônico e com ideação suicida, inclusive membros de Igrejas evangélicas, o que torna o assunto ainda mais grave. Mas onde está Aquela que se chama pelo nome do Senhor? Parece que estou a ouvir o clamor das pessoas, como diz na canção: Ninguém se importa por minh'alma... Oh! triste choro... Ninguém se importa por minh'alma... Não ouves tu?! Hoje vai contar-lhes do amor de Cristo
Pra salvar-lhes deu sua vida sobre a cruz. (Ozeias de Paula)

Há um complô contra as vidas das pessoas oriundo das trevas; o inimigo de Deus está furioso em busca de ceifar vidas, porém seu domínio está chegando aos momentos conclusivos como a Palavra descreve, e nós, AMADOS, precisamos estar a postos para bradar como o apóstolo Paulo ao carcereiro: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos (Atos 16.28). Pertenço a uma ONG nomeada GRACE (Grupo de Apoio Contato Esperança) e trabalhamos há oito anos na capital piauiense em busca de salva guardar vidas através do contato telefônico (86 32370077). AJUDE-NOS; pessoas que vivem em “famílias disfuncionais” têm sido vítimas desse transtorno, principalmente na faixa etária que vai de 15 a 24 anos. DEUS TENHA MISERICÓRDIA!

Depois que uma pessoa se vai o que resta são dores e saudades, quase que insuportáveis e então entra a especialidade que chamamos de TANATOLOGIA E CUIDADOS PALIATIVOS, que significa uma busca de amenizar a dor sem remover a causa. Trata-se de uma conscientização trabalhada por diversos profissionais da Saúde que atuam em conjunto, cada um oferecendo o melhor dos seus conhecimentos para aliviar o sofrimento do paciente e da família. Esta equipe é formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, assistentes espirituais, etc., e a atuação de cada um destes profissionais é feita respeitando a necessidade que estiver mais urgente no momento, e mantendo sempre o espírito de equipe. Tais procedimentos se estendem às famílias enlutadas e com mais afinco aos óbitos por suicídio.

Apesar deste tipo de especialidade estar em considerável enfoque, a Palavra de Deus desde sempre mostrou o cuidado do povo de Israel quanto às questões do luto; falar de morte para um israelita não se constitui um tabu, muito pelo contrário, pois a esperança da ressurreição é maior que a tristeza que possa atingi-los pela dor da perda; tal exemplo deve por nós ser seguido, pois por experiência, digo que quando falamos abertamente sobre a partida de alguém que amamos e dizemos a elas o quanto são importantes em nossas vidas, enquanto vivas, a dor da separação não se torna tão intensa; foi assim com meu pai, falecido dia 29 de abril de 2015. Deus tem consolado nosso coração, e através de irmãos queridos tem estado sempre presente mostrando-nos que a certeza do reencontro na glória nos anima a prosseguir nossa jornada. MARANATA!

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