sexta-feira, fevereiro 11, 2011

TUDO COM AMOR

“TODAS AS VOSSAS COISAS SEJAM FEITAS COM AMOR.” (1 Corintios 16.14).

A pergunta que não quer calar nos últimos dias é: qual a nossa motivação no Reino de Deus, na igreja local, no sistema religioso onde estamos inseridos?
Seria muito bom que cada um de nós tivesse a coragem de perguntar a Deus sobre isso e estar preparados para ouvir as respostas que Ele nos daria.
Pensando sobre isso me deparei outra vez com um texto que não é comum ouvir-se pregar sobre ele: “ROGAMOO-VOS TAMBÉM, IRMÃOS, QUE ADMOESTEIS OS DESORDEIROS, CONSOLEIS OS DE POUCO ÂNIMO, SUSTENTEIS OS FRACOS, E SEJAIS PACIENTES PARA COM TODOS.” (1 Tessalonicenses 5.14).
Sinceramente falando será que estamos obedecendo a esta escritura? E ainda o fazendo com amor?
Como estamos lidando com os desordeiros, aqueles que promovem desordens em nosso meio? Estamos admoestando, ou seja, repreendendo com brandura ou tratando-o de maneira a forçá-lo a sair da nossa congregação? Qual tem sido a nossa atitude com pessoas que às vezes não são desordeiros, apenas são diferentes e discordam de nossos posicionamentos? Chamamos à parte e conversamos admoestando como manda a Palavra? Todas as nossas atitudes estão registradas no livro e vai chegar o dia em que os livros serão abertos!
Consolamos os de pouco ânimo, os desanimados ou simplesmente dizemos-lhes para deixarem de ser fracos; que eles não têm motivos para estarem desanimados; que eles precisam agir, enfim... Mas, segundo a Palavra, entre nós estão os de pouco ânimo e estes precisam ser tratados com consolo e não com dureza. A vara e o cajado devem ser usados, sim, pelo Sumo Pastor, porque como está escrito a Sua vara e o Seu cajado nos consolam (Salmo 23.4). O que temos feito com os de pouco ânimo? Como os temos tratado?
Precisamos consolar com as consolações com que somos consolados pelo Senhor (2 Corintios 1.4).
E quanto as fracos? Como lidamos com eles? A Palavra nos manda sustentá-los, apoiá-los e ainda está escrito:
“MAS NÓS, QUE SOMOS FORTES, DEVEMOS SUPORTAR AS FRAQUEZAS DOS FRACOS, E NÃO AGRADAR A NÓS MESMOS.” ( Romanos 15.1).
Podemos sustentar os fracos através da nossa oração intercessória, lembrando-nos deles sempre que falarmos com o Pai, com misericórdia e amor; ajudá-los com uma palavra de estímulo e encorajamento e nunca com acusação ou crítica.
Quanto a ser pacientes para com todos é complicado! Muitas vezes não somos pacientes nem conosco mesmos! Como anda a paciência (longanimidade – capacidade de suportar muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiittttttttttooooooooooooooooooooo!) com o marido, com a esposa, com os filhos e demais familiares? Se não somos longânimo com os nossos como o poderemos ser com os de fora? É hipocrisia pura!
A Palavra nos manda ser pacientes para com todos (os bons e maus; os amigos e inimigos; os que nos amam e os que nos aborrecem; os de perto e os de longe; os bonitos e os feios; os que nos abraçam e os que nos traem; os jovens e os idosos; os sãos e os enfermos...). Enfim, ser longânimo para com todos, sem exceção, ponto final.
Nossa realidade é bem diferente: nosso pavio está é muito curto, sim!
É bom repensarmos o nível de amor em nossa vida hoje. Nada do que a Palavra diz no texto acima poderá ser obedecido se não houver amor; tudo isto só é possível se o amor de Deus que já está derramado em nosso coração (Romanos 5.5.) estiver enchendo a nossa vida; se estivermos cheios de Deus porque Deus é amor (1 João 4.8).
Enganamos-nos quando pensamos que por trabalhar muito para o Senhor estamos agradando a Ele. De que adianta fazer e fazer e fazer impelidos pelo “tenho que fazer porque”, mas sem amor, com a motivação errada? Perdemos o nosso tempo amados.
E o que é pior somos servos desobedientes ao Senhor e pagaremos a fatura por isso!
Atenção: Não fuja do desordeiro: admoeste-o;
Seja sensível ao de pouco ânimo: console-o;
Aproxime-se do fraco: sustento-o;
Seja paciente para com TODOS (não tem exceto!)
Busquemos ser cheios do verdadeiro amor para poder obedecer ao que diz a Santa Palavra de Deus.
Maranata!

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