segunda-feira, agosto 13, 2012

LIBERTOS. PORÉM, ESCRAVOS


“NÃO ENTRAREIS NA TERRA A RESPEITO DA QUAL JUREI UQE VOS FARIA HABITAR NELA, SALVO CALEBE, FILHO DE JEFONÉ, E JOSUÉ, FILHO DE NUM.” (Números 14.30).

Cada dia aprendemos com as lições deixadas pelo povo de Israel, povo de Deus.
Nesta meditação chamou-me a atenção para o fato de que aquele povo que saíra do Egito, com mão forte do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, embora fora do Egito, continuavam escravos dele.
Foram tantos anos de escravidão que é como se a condição de escravo já estava intrinsecamente fazendo parte de suas vidas.
Como escravos, é natural que fossem eles insatisfeitos, reclamassem da vida que levavam, murmurassem contra os seus exatores, contra aqueles que os afligiam.
Mas, após a travessia do Mar Vermelho eles agora eram livres! Deus cumprira a Sua promessa e os libertara do opróbrio da escravidão.
Foram gerações e gerações que nasceram e morreram como escravos! Isto com certeza já estava arraigado neles.
Entretanto, agora a situação era nova; eles eram livres; agora eles estavam sendo conduzido pela mão forte do Senhor Jeová, aleluia! Tinham direção; não andavam a esmo; tinham um destino certo – Canaã, a terra que manava leite e mel!
Só restava para eles seguirem fielmente as instruções de Deus através de Moisés e Arão, crendo incondicionalmente, que o mesmo Deus que os libertara era poderoso para os levar em segurança até o destino final.
Infelizmente não foi assim que aconteceu. A síndrome da escravidão do Egito continuava em suas mentes, levando-os a desacreditar da Palavra do Senhor. E, isso eles mostraram em cada momento em que Deus lhes provava a fé.
A vida de escravidão lhes trouxeram insegurança que, apesar de estarem livres, essa insegurança dominava os seus corações. Eram libertos, sim, porém continuavam escravos do Egito!
Até o próprio Moisés e seu irmão Arão foram reprovados quando postos à prova na fé, no episódio da rocha. E a atitude de incredulidade os pôs fora da terra prometida! ( Números 20.12).
Perigo, amados!
Os únicos homens que realmente viveram a liberdade foram Calebe e Josué! Deixaram verdadeiramente para trás o Egito com sua escravidão, com seus medos, com sua insegurança, com sua aflição, com seu sofrimento e decidiram crer apesar de no Deus que cumprira a Sua promessa até o fim. Eles perseveram em seguir o Senhor como se expressou Calebe após ter entrado na terra ( Josué 14.8).
Amados irmãos e amigos, precisamos ter cuidado e vigiar para que não vivamos como escravos do Egito (mundo) apesar de professarmos a liberdade que Cristo nos ofereceu.
Aquele povo estava sempre a lembrar do Egito das coisas que vivenciaram naquele tempo de escravos; estava sempre disposto a voltar atrás pondo em questionamento o poder de Deus com relação ao cuidado com ele. Misericórdia!
Quantos que se dizem evangélicos (to fora), e continuam atrelados às coisas do passado, do tempo antes de conhecer a Cristo. Continuam escravos das coisas do mundo, da insegurança que lá existe, da incredulidade bem peculiar aos cidadãos do reino das trevas.
Em nome do Senhor Jesus nos livremos de todas as amarras; apropriemo-nos, pela fé, da liberdade que Cristo nos oferece ao nos comprar com o Seu precioso sangue.
Escravo é alguém sempre insatisfeito, reclama de tudo e de totós; sempre está faltando algo em sua vida. Como livres em Cristo desfrutamos cada segundo desta maravilhosa vida de liberdade; não somos mais escravos do pecado, do mundo, glória a Deus!
“PORQUE A LEI DO ESPÍRITO DE VIDA, EM CRISTO JESUS, NOS LIVROU DA LEI DO PECADO E DA MORTE.” ( Romanos 8.2).
Se o Amigo Espírito Santo habita em nós somos livres, porque:
“... ONDE ESTÁ O ESPÍRITO DO SENHOR, AÍ HÁ LIBERDADE.” ( 2 Corintios 3.17).
Não há razão para continuarmos atados a sentimentos do passado, do antes de Cristo, mas desfrutemos com alegria da maravilhosa vida que Cristo Jesus no deu.
Não caiamos no deserto como escravos, mas corramos a carreira como livres em Cristo, até a bandeirada final, quando, como vencedores ganharemos não uma medalha de ouro mas uma coroa incorruptível preparada para todos os que vencerem, militando legitimamente!
Cantemos com alegria: Não busquem mais a mim, na escravidão, ergui a tenda enfim,, na terra de Sião! (HC 316).
MARANATA!

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