sexta-feira, fevereiro 14, 2020

A NECESSIDADE DE SER E TER SAL

“ VÓS SOIS O SAL DA TERRA... TENDE SAL EM VÓS MESMOS... (Mateus 5.13; Marcos 9.50)

Uma afirmação. Uma ordem.
O Senhor Jesus falou aos discípulos que eles (Igreja), eram o sal da terra, ao mesmo tempo ordenou para que eles tivessem sal em si mesmos.
Jesus sabia mui bem como seria necessário a presença do sal na terra, pois, devido à contaminação generalizada do pecado, a humanidade iria entrar em decomposição.
O sal tem função de dar sabor ao mesmo tempo capacidade de preservação.
Na antiga aliança o sal era necessário nas ofertas, como está escrito: “...EM TODAS AS TUAS OFERTAS APLICARÁS SAL.” (Levítico 1.13). Há sal em nossas ofertas hoje?
Através do nosso testemunho como discípulos de Jesus, somos percebidos por onde passamos e especialmente onde vivemos. Da mesma forma que não se pode ignorar o sal em meio a uma variedade de alimentos cozidos na mesma panela, fazemos diferença neste mundo.
Outro detalhe importante é que o sal pode impregnar os alimentos, enquanto que ele mesmo não absorve o sabor de nenhum deles. Assim deve ser o discípulo de Cristo, influenciar pessoas e jamais se deixarem influenciar por elas, não ser por alguém cheio do Espírito que lhe ofereça um conselho sábio.
É interessante observar que Jesus convidou os primeiros discípulos para segui-lO e afirmou que faria deles pescadores de homens. Eles eram pescadores, pescavam peixes, lidavam com o mar e dele retiravam os peixes.
Agora, sob a palavra do Mestre, eles iriam tirar do mar deste mundo, vidas para serem salvas por Jesus.
A Bíblia se refere ao mar como algo mau, por exemplo: “MAS OS PERVERSOS SÃO COMO O MAR AGITADO, QUE NÃO SE PODE AQUIETAR, CUJAS ÁGUAS LANÇAM DE SI LAMA E LODO.” (Isaías 57.20).
Está escrito: “... O QUE DUVIDA É SEMELHANTE À ONDA DO MAR, IMPELIDA E AGITADA PELO VENTO.” (Tiago 1.6).
Ainda mais, segundo as escrituras Deus lançou os pecados de Israel nas profundezas do mar (Miqueias 7.19).
Na nova cidade, a Jerusalém celestial, não haverá mar (Apocalipse 21.1.). (Cuidado para não cantar que navega no oceano do Espírito. O Espírito nunca foi apresentado na Bíblia como mar e sim como rio)
O sal é extraído do mar. Pass por um processo de purificação e serve para ser usado nas suas funções.
O salvo, também foi tirado do mar como peixe e como sal, glória a Deus, para ser sal e ter sal.
A nossa palavra deve ser temperada com sal (nosso testemunho) (Colossenses 4.6).
O perigo é quando o sal se torna insípido, perde suas funções específicas, não tem sabor e não tem poder de conservação. Nos tornamos mornos espiritualmente, já não fazemos diferença onde chegamos, o mundo já não vê Cristo em nós, não nos respeita como servos de Cristo.
Sal insípido, crente morno, já se conformou com este mundo, perdeu a sensibilidade espiritual, nada mais lhe traz aflição à alma diante das contaminações do mundo, do comportamento vil das pessoas a sua volta. Agora para esse cristão tudo é relativo, aceita tudo numa boa em nome do bom senso e da boa convivência.
Ser infiel nos negócios, burlar as leis, não ter uma palavra confiável, mostra que o sal perdeu o sabor.
Portanto, amados, sejamos sal na família e ela será preservada somente com a nossa presença, aleluia!
Sejamos sal na comunidade onde vivemos, por onde passamos, tenhamos sal em nós a fim de que, no abrir da nossa boca os nossos ouvintes nos escutem com interesse, sentindo sabor no assunto que desenvolvemos.
Para isso, precisamos ser cheios da Palavra (Jesus) e do Amigo, o Espírito Santo, glória a Deus.
Guarde-nos o Senhor de sermos sal insípido para ser pisado pelos homens (ridicularizado pelo mau testemunho, sem credibilidade de discípulo de Cristo); tampouco sejamos mornos, pois os tais serão vomitados da boca de Jesus ( Apocalipse 3.16). Aquilo que é vomitado não foi integrado ao corpo, não passou a fazer parte do organismo, por isso, precisou ser deitado fora, misericórdia!
O Noivo está chegando e não irá levar sal insípido e nem crente morno. Vigiemos, pois!
MARANATA!


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