quinta-feira, dezembro 13, 2007

ADORADORES DO ORIENTE

“... PORQUE VIMOS A SUA ESTRELA NO ORIENTE, E VIEMOS PARA ADORÁ-LO”. (Mateus 2.2).
O evangelista Mateus escreve sobre uns magos que vieram do Oriente até Jerusalém, guiados por uma estrela, à procura de Jesus.
Eram homens que estudavam a astrologia e, a astrologia daquela época nada tinha a ver com a de hoje, um ramo do espiritismo, mas era ciência pura. Aliás, precisamos ter muito cuidado com a astrologia dos nossos dias e não sermos enganados pelos horóscopos do dia e coisa e tal, para não sermos orientados pelo príncipe do reino das trevas.
Os magos vieram com um propósito especial: adoração àquele que era nascido rei dos judeus.
Somente Deus poderia colocar nos corações daqueles homens tal desejo. O desejo de adorar o menino que nascera, pois o menino que era Deus! E como Deus, mesmo um bebê merecia adoração.
“... AO SENHOR TEU DEUS ADORARÁS...” (Mateus 4.10).
Após o episódio com Herodes aqueles homens continuaram com a sua busca e, novamente guiados pelo astro que lhes aparecera, finalmente encontraram o menino com os seus pais, não mais na manjedoura, mas em sua casa.
Que momento extraordinário! Homens da ciência se prostram diante de uma criança reverentemente. Aquele bebê era Deus encarnado e também a manifestação do amor de Deus aos homens perdidos. Era a graça que se manifestou trazendo salvação a todos os homens!
Os sábios do oriente O adoraram!
Jesus é digno de toda adoração. Já o adoramos neste dia amados? Se a resposta for negativa, aproveite este momento para isto. Tenha pelo menos alguns minutos de adoração e, com toda certeza o seu dia será diferente!
Adoradores têm o seu coração aberto para ofertar. Foi assim com aqueles magos como está escrito:
“... E, ABRINDO OS SEUS TESOUROS, LHE OFERTARAM DÁDIVAS... (Mateus 2.11).
Estamos a viver um tempo em que muitas pessoas se dizem adorador. Há seminário de adoradores, congressos de adoração, simpósio para adoradores, enfim, entretanto quando observamos não são todos os “adoradores” que estão dispostos a abrir os seus tesouros e entregar a Jesus.
A verdadeira adoração em nossa vida nos leva ao desprendimento e não ao egoísmo, à avareza.
È muito fácil cantar: tudo entregarei, e guardar nossos tesouros para nós mesmos sem condição de oferecer a Jesus aquilo que de melhor temos em nós ou possuímos como bens.
Há aqueles que cantam no louvor congregacional emocionados, choram, erguem os braços, até mesmo se prostram em atitude de adoração, mas quando chega a hora de entregar a oferta, segura o que tem de melhor na carteira e coloca a cédula de menor valor. Outros ainda sequer devolvem a Deus a décima parte daquilo que Ele nos dá, porque na verdade, tudo quanto temos é dEle, e Ele bondosamente nos deixa ficar com noventa por cento.
Que tipo de adoradores temos sido?
No mesmo texto em estudo vemos uma outra pessoa que se mostra interessada em adorar.
“... QUANDO O ACHARDES, PARTICIPAI-MO, PARA QUE TAMBÉM EU VÁ E O ADORE”. (Mateus 2.8).
Estas foram palavras do rei Herodes, pois não. Será que ele queria mesmo adorar a Jesus? Qual seria a verdadeira intenção daquele monarca?
Ao lermos qual foi a sua atitude depois, podemos entender que em seu coração não houve um verdadeiro desejo de adorar a Jesus. Ele queria sim, encontrar o menino para matar, a fim de que seu poder como rei da Judéia fosse mantido. O interesse de Herodes era outro ao manifestar o aparente desejo de adorar.
Amados, qual será de verdade o nosso interesse quando nos propomos a adorar ao Senhor? Que em nosso coração haja um desejo sincero para adorar a Deus em espírito e em verdade, e nunca uma atitude de adoração conveniente, interesseira escondendo por trás algum tipo de chantagem para com Deus.
Devemos adorá-lO simplesmente pelo que Ele é!
Ofereçamos a Deus uma adoração singela, mas com pureza de coração.
Uma adoração discreta e não para que todos vejam e nos elogiem.
Uma adoração que saia de um coração agradecido e cheio de amor por Ele.
Uma adoração disposta a abrir mão de tudo que somos e que temos e entregarmos a Ele.
Guarde-nos o Senhor de sermos intencionais adoradores como Herodes, mostrando interesse em adorar quando na verdade queria matar.
Não esqueçamos de que não podemos adorar a Deus e matar o nosso irmão que é membro do Corpo de Cristo. Quem adora não mata. Quem adora ama e está pronto a entregar o que tem e a fazer o que pode para ajudar o seu irmão.
Aproveitemos o momento especial de final de ano para repensarmos nosso conceito de adoração. Como temos servido ao Senhor neste ano? Quanto tempo nós temos passado em adoração? Nossa adoração tem sido sincera ou interesseira?
Adoremos a Deus com verdadeira entrega em amor!
Aniversariantes PARABÉNS! Isaias 25.9

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