“... ANDAM NAS PISADAS DA FÉ
QUE TEVE ABRAÃO NOSSO PAI... (Romanos 4.12).
A Igreja, a Noiva do Cordeiro,
é formada por todos aqueles que foram salvos pela graça, por meio da fé, ponto
final. E, sendo salvos pela fé vivemos por fé (Hebreus 10.38), andamos por fé
(2 Coríntios 5.7), sabendo que como está escrito “ ... TUDO O QUE NÃO PROVEM DA
FÉ É PECADO”. (Romanos 14. 23).
Sendo assim, é muito bom
observarmos a vida daquele que é considerado o pai dos que creem – Abraão.
Há algumas coisas que
aconteciam na vida do patriarca Abraão e que acontecem também com a Igreja que
vai subir, que está à espera de Jesus para ir com Ele para a casa do Pai.
Abraão foi mencionado na
Bíblia como alguém que obedeceu a Deus quando foi chamado (Hebreus 11.8);
Abraão obedeceu quando Deus lhe pediu que oferecesse o seu filho, o filho da
promessa, o seu único herdeiro. A Igreja que vai subir também deve ser
obediente a Deus, vivendo em submissão total e plena Àquele que lhe chamou das
trevas para sua maravilhosa luz.
Uma coisa que era presente na
vida de Abraão era o altar. Era ele um homem de altar; por onde andava sempre
estava a erigir um altar a Deus para adoração, ou seja, ele era um adorador, alguém
que sacrificava a Deus, ao Deus que o escolhera dentre todos os que habitavam
em Ur dos caldeus para que da sua descendência viesse o Filho amado do Pai!
Como Igreja de igual modo
temos um altar (Hebreus 13.10), por Jesus oferecemos sacrifícios a Deus,
buscando ser adoradores, o que não é assim lá tão fácil. Fácil e dizer que é um
adorador e outra coisa é ser considerado por Deus como um verdadeiro adorador.
Abraão viveu sua vida
peregrinando até chegar na terra que Deus lhe havia prometido, como está
escrito: “PELA FÉ PEREGRINOU NA TERRA DA PROMESSA...” (Hebreus 11.9). Ele não
tinha morada permanente, vivia em tendas, acampando aqui e ali. A única coisa
que a Bíblia diz que ele comprou na terra foi a caverna de Macpela para
enterrar nela a sua esposa Sara, caverna essa que se tornou jazigo familiar.
(Genesis 23).
A Igreja que vai subir, os seus membros, o povo que a forma é também
peregrino e forasteiro neste mundo; os que esperam a pátria celestial não estão
preocupados em adquirir bens materiais, propriedades, coisas, se o Senhor
quiser lhes oferecer tais coisas neste mundo com certeza eles não colocarão o coração
nas riquezas e procuram ajuntar tesouros no céu como ordenou o Senhor Jesus.
Peregrinos e forasteiros são desprovidos de ambição, eles simplesmente passam
pela terra e andam sempre na direção do seu objetivo, não se desviam do alvo.
Todavia, mesmo andando por fé
Abrão viveu momentos de grande aflição tal como está escrito em Genesis 15. Ele
conversa com Deus como que conformado por não ter herdeiro, e considerando o
Eliezer como o seu herdeiro, mesmo sendo este o seu mordomo. Deus lhe afirma
que não será assim, mas que ele terá um herdeiro nascido dele. E lhe dá ordem
para fazer sacrifícios, ensina direitinho como e o que deve ser oferecido.
Ordem dada, ordem obedecida. Abrão fez tudo certo e ficou a esperar a resposta
de Deus. O tempo passou... passou... A demora atrai para os sacrifícios aves de
rapina e agora o velho Abrão tem que lutar, para não permitir que a sua oferta
a Deus seja maculada com aquelas aves. E como está escrito ele as enxotava.
Imagine a cena: as aves sobrevoam as carnes e quando tentam se aproximar o
Abrão está vigilante para não deixar que elas pousem. Que luta! Que agonia!
Quanta aflição! Que cansaço! E cadê Deus?
Já o sol está se pondo, e
nada. O tempo passou, o sono chega para o homem de fé e cadê Deus? Abrão está
exausto, fadiga, desânimo e ainda por cima um pavor (terror) o atinge. Como se
não bastasse trevas cerradas lhe acometeram, é brincadeira? E cadê Deus? Mas
Abrão não morre! Quanto parece que não resta mais nenhuma forca, não há mais
ânimo, tudo já se acabou Deus chegou! E quando Ele chega a situação muda, a fé
é fortalecida, a esperança é renovada, a confiança é restaurada. Deus sempre
chega, aleluia!
Quantos de nós como Igreja não
temos vivido situações como a de Abrão e até chegamos a pensar que Deus nos
esqueceu, que já não temos como aguentar firme, que estamos sucumbindo em meio
a tanto desânimo pela espera da intervenção de Deus, de ouvirmos a Sua voz. As
vezes até pensamos, poxa, fiz tudo como Ele disse para fazer a não tenho
resposta...
Se estás vivendo um tempo de
espera tal qual Abrão, não desista, persevere, por mais que parece difícil para
nós, temos uma ajuda que Abrão na teve, ele não tinha a graça para lhe bastar
enquanto esperava, ele não tinha um Intercessor (Jesus) para orar por ele, não tinha o
Espírito Santo para interceder por ele com gemidos inexprimíveis e tampouco
tinha uma Igreja que intercedia por ele e nós temos, glória a Deus!
O que nos anima é que se Abrão
que lutou sozinho pode ser vitorioso pela fé nós como Corpo de Cristo já somos
mais que vencedores por meio dAquele que nos amou, aleluia! A resposta vai
chegar. O resultado virá, Deus vai aparecer e tudo será diferente para Sua
glória. Se prepare para celebrar com louvor o momento que Deus chegar e mudar a
situação que estás a viver hoje. Tenha certeza Ele não esqueceu de ti, Ele
jamais esquece dos seus filhos, mesmo que uma mãe o faça Ele não esquecerá dos
que O amam e nEle esperam.
Não temas! Anima-te! Agarra-te
às verdades das escrituras e tenha esperança (Romanos 15,4).
MARANATA!
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