quarta-feira, novembro 12, 2014

ANDANDO NAS PISADAS DA FE


 

“... ANDAM NAS PISADAS DA FÉ QUE TEVE ABRAÃO NOSSO PAI... (Romanos 4.12).

 

A Igreja, a Noiva do Cordeiro, é formada por todos aqueles que foram salvos pela graça, por meio da fé, ponto final. E, sendo salvos pela fé vivemos por fé (Hebreus 10.38), andamos por fé (2 Coríntios 5.7), sabendo que como está escrito “ ... TUDO O QUE NÃO PROVEM DA FÉ É PECADO”. (Romanos 14. 23).

Sendo assim, é muito bom observarmos a vida daquele que é considerado o pai dos que creem – Abraão.

Há algumas coisas que aconteciam na vida do patriarca Abraão e que acontecem também com a Igreja que vai subir, que está à espera de Jesus para ir com Ele para a casa do Pai.

Abraão foi mencionado na Bíblia como alguém que obedeceu a Deus quando foi chamado (Hebreus 11.8); Abraão obedeceu quando Deus lhe pediu que oferecesse o seu filho, o filho da promessa, o seu único herdeiro. A Igreja que vai subir também deve ser obediente a Deus, vivendo em submissão total e plena Àquele que lhe chamou das trevas para sua maravilhosa luz.

Uma coisa que era presente na vida de Abraão era o altar. Era ele um homem de altar; por onde andava sempre estava a erigir um altar a Deus para adoração, ou seja, ele era um adorador, alguém que sacrificava a Deus, ao Deus que o escolhera dentre todos os que habitavam em Ur dos caldeus para que da sua descendência viesse o Filho amado do Pai!

Como Igreja de igual modo temos um altar (Hebreus 13.10), por Jesus oferecemos sacrifícios a Deus, buscando ser adoradores, o que não é assim lá tão fácil. Fácil e dizer que é um adorador e outra coisa é ser considerado por Deus como um verdadeiro adorador.

Abraão viveu sua vida peregrinando até chegar na terra que Deus lhe havia prometido, como está escrito: “PELA FÉ PEREGRINOU NA TERRA DA PROMESSA...” (Hebreus 11.9). Ele não tinha morada permanente, vivia em tendas, acampando aqui e ali. A única coisa que a Bíblia diz que ele comprou na terra foi a caverna de Macpela para enterrar nela a sua esposa Sara, caverna essa que se tornou jazigo familiar. (Genesis 23).

A Igreja que vai subir, os  seus membros, o povo que a forma é também peregrino e forasteiro neste mundo; os que esperam a pátria celestial não estão preocupados em adquirir bens materiais, propriedades, coisas, se o Senhor quiser lhes oferecer tais coisas neste mundo com certeza eles não colocarão o coração nas riquezas e procuram ajuntar tesouros no céu como ordenou o Senhor Jesus. Peregrinos e forasteiros são desprovidos de ambição, eles simplesmente passam pela terra e andam sempre na direção do seu objetivo, não se desviam do alvo.

Todavia, mesmo andando por fé Abrão viveu momentos de grande aflição tal como está escrito em Genesis 15. Ele conversa com Deus como que conformado por não ter herdeiro, e considerando o Eliezer como o seu herdeiro, mesmo sendo este o seu mordomo. Deus lhe afirma que não será assim, mas que ele terá um herdeiro nascido dele. E lhe dá ordem para fazer sacrifícios, ensina direitinho como e o que deve ser oferecido. Ordem dada, ordem obedecida. Abrão fez tudo certo e ficou a esperar a resposta de Deus. O tempo passou... passou... A demora atrai para os sacrifícios aves de rapina e agora o velho Abrão tem que lutar, para não permitir que a sua oferta a Deus seja maculada com aquelas aves. E como está escrito ele as enxotava. Imagine a cena: as aves sobrevoam as carnes e quando tentam se aproximar o Abrão está vigilante para não deixar que elas pousem. Que luta! Que agonia! Quanta aflição! Que cansaço! E cadê Deus?

Já o sol está se pondo, e nada. O tempo passou, o sono chega para o homem de fé e cadê Deus? Abrão está exausto, fadiga, desânimo e ainda por cima um pavor (terror) o atinge. Como se não bastasse trevas cerradas lhe acometeram, é brincadeira? E cadê Deus? Mas Abrão não morre! Quanto parece que não resta mais nenhuma forca, não há mais ânimo, tudo já se acabou Deus chegou! E quando Ele chega a situação muda, a fé é fortalecida, a esperança é renovada, a confiança é restaurada. Deus sempre chega, aleluia!

Quantos de nós como Igreja não temos vivido situações como a de Abrão e até chegamos a pensar que Deus nos esqueceu, que já não temos como aguentar firme, que estamos sucumbindo em meio a tanto desânimo pela espera da intervenção de Deus, de ouvirmos a Sua voz. As vezes até pensamos, poxa, fiz tudo como Ele disse para fazer a não tenho resposta...

Se estás vivendo um tempo de espera tal qual Abrão, não desista, persevere, por mais que parece difícil para nós, temos uma ajuda que Abrão na teve, ele não tinha a graça para lhe bastar enquanto esperava, ele não tinha um Intercessor (Jesus) para orar por ele, não tinha o Espírito Santo para interceder por ele com gemidos inexprimíveis e tampouco tinha uma Igreja que intercedia por ele e nós temos, glória a Deus!

O que nos anima é que se Abrão que lutou sozinho pode ser vitorioso pela fé nós como Corpo de Cristo já somos mais que vencedores por meio dAquele que nos amou, aleluia! A resposta vai chegar. O resultado virá, Deus vai aparecer e tudo será diferente para Sua glória. Se prepare para celebrar com louvor o momento que Deus chegar e mudar a situação que estás a viver hoje. Tenha certeza Ele não esqueceu de ti, Ele jamais esquece dos seus filhos, mesmo que uma mãe o faça Ele não esquecerá dos que O amam e nEle esperam.

Não temas! Anima-te! Agarra-te às verdades das escrituras e tenha esperança (Romanos 15,4).

MARANATA!

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