“UM AO OUTRO AJUDOU...”
(Isaias 41.6).
Segundo o apóstolo Paulo
quando escreveu a carta aos Romanos, exercer misericórdia é um dos dons de
serviço e quem o exerce deve fazê-lo com alegria (Romanos 12.8). Será mesmo que
temos muitos agindo com misericórdia?
Precisamos repensar nossa
vida em Cristo e principalmente quando acabamos de sair de um ano e entramos em
outro. O que fizemos com os trezentos e sessenta e cinco dias do ano de dois
mil e treze? Em quantos deles estivemos ajudando alguém nas suas necessidades?
Quanto tempo investimos com pessoas doentes tanto físico como espiritualmente?
A quantos estendemos a mão com misericórdia quando os vimos em perigo de queda?
Usamos as nossas mãos para levantar o fraco ou para derrubar? Como agimos com
os nossos membros inferiores? Ajudamos a carregar os debilitados na fé ou os pisamos?
Jesus ordenou: “SEDE
MISERICORDIOSOS COMO MISERICORDIOSO É O VOSSO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS.” (Lucas
6.36).
Somente os misericordiosos
são capazes de sentir a dor do que sofre, se colocando em seu lugar; somente os
misericordiosos não se dispõem a espalhar a notícia sobre aquele ou aquela que
foi atingido por um dardo inflamado do maligno e não resistiu vindo a cair;
somente os misericordiosos não se sentam na cadeira de juiz, dispostos a julgar
a todos como se ele mesmo não fosse, também, sujeito ao julgamento, e ainda
tendo coragem de pronunciar sentença punitiva para os que erram o alvo; somente
os misericordiosos se colocam de joelhos perante o Pai e intercedem por aqueles
que se encontram na dúvida, por aqueles que estão feridos, por aqueles que
estão entristecidos com as situações que passam; somente os misericordiosos
estão prontos para abrir mão dos seus direitos e andar a outra milha a fim de
evitar que o irmão se perca.
Um ao outro ajudou! Que coisa
maravilhosa poder ajudar o seu irmão, o seu companheiro, o seu cônjuge, o seu
parente, o seu filho(a), o seu amigo e até mesmo aquele que for seu inimigo!
Como deve agradar o coração
de Deus quando vê os seus filhos na condição da ajudadores, de auxiliadores. Da
mesmo maneira como deve entristece-lO observar os seus filhos agindo de maneira
impiedosa em relação ao seu irmão, mesmo àquele que se tenha afastado do
convívio congregacional.
Amados, busquemos meios para
ajudar e exercer misericórdia com alegria em relação aos que carecem de apoio.
Ajudemos os idosos nas suas dificuldades; ajudemos as crianças sendo tolerantes
com suas peraltices; ajudemos as mães solteiras tendo delas misericórdia,
estendendo-lhe a mãe amiga; ajudemos as viúvas na sua solidão, dedicando um
pouco do nosso tempo para estar em sua companhia; ajudemos os especiais,
aqueles que apresentam distúrbios mentais e não se adequam ao modelo normal da
congregação; ajudemos sendo ouvidos para escutar aquele que sente necessidade de
ser ouvido, sem fazer comentários posteriores.
Usemos de misericórdia e,
ao invés de criticarmos as atitudes negativas de uma pessoa, enaltecermos as
suas qualidades, maximizando as atitudes positivas, lembrando que a Bíblia diz
que “QUEM NÃO USA DE MISERICÓRDIA SEM MISERICÓRDIA SERÁ TRATADO.” (Tiago 2.13).
Plantemos misericórdia no
ajudar e quando dela necessitarmos certamente colheremos segundo o que tivermos
plantado, pois a misericórdia é uma manifestação do amor de Deus derramado pelo Amigo Espírito Santo em nossos corações.
MARANATA!
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