quarta-feira, dezembro 27, 2006

UM COPO DE ÁGUA FRIA...

“E QUALQUER QUE TIVER DADO SÓ QUE SEJA UM COPO DE ÁGUA FRIA A UM DESTES PEQUENOS, EM NOME DE DISCIPULO, EM VERDADE VOS DIGO QUE DE MODO ALGUM PERDERÁ O SEU GALARDÃO.” (Mateus 10.42).
Li em um periódico que um ato de bondade que fazemos nos traz o mesmo bem estar que fazer uma hora de exercícios físicos em uma academia, por liberar uma enzima que promove tal sensação.
Em um mundo onde as pessoas estão vivendo movidas pelo egoísmo, egocentrismo e tantos outros “ismos”, as palavras do Senhor Jesus soam quase que sem sentido, talvez.
Dar um copo de água fria a um pequeno em nome de discípulo parece ser uma coisa mínima, porém, de modo nenhum a pessoa que o fizer deixará de ganhar o seu galardão, afirma Jesus.
Quem sabe a nossa volta não exista ninguém que careça de água, entretanto, precisamos notar qual a necessidade da pessoa que está próximo de nós.
Será que o copo de água fria que devemos dar não seja a mão amiga para ajudar a quem está quase caindo a levantar-se? Será que não seja emprestar os nossos ouvidos para ouvir o desabafo de alguém que não tem quem o escute? Será que não pode ser oferecer o ombro para que o outro recline a cabeça tão pesada com problemas que não o tem deixado dormir? Ou talvez poderá ser usar palavras de encorajamento para alguém que nos últimos tempos só tem escutado críticas, cobranças, acusações... Não seria fazer um telefonema para alguém que vive só, longe da família, sem amigos mais chegados?
Ah, também poderá ser visitar uma pessoa enferma, ajudando em alguma tarefa na casa, preparando-lhe uma sopa, quem sabe...
Seja como for, é bom parar na correria do dia-a-dia e estender a mão amiga em direção àquele que está ao nosso redor.
Infelizmente muitas das vezes não percebemos a dor do coração do irmão que senta ao nosso lado na casa de oração, enquanto cultuamos. Sequer olhamos nos seus olhos para observar se há algum sentimento que o faz sofrer. Em nome do respeito à privacidade do outro, do não querer se incomodar com a vida alheia, muitas vezes agimos como se não fossemos ovelhas do mesmo rebanho, membros do mesmo Corpo.
Final de mais um ano. Momento próprio para repensar nossas atitudes e sair um pouco de nós mesmos, dos nossos problemas, das nossas labutas e tribulações e olharmos em derredor.
Recebamos o galardão de hoje exercitando bondade com o nosso próximo principalmente em relação aos domésticos da fé.
Aniversariantes PARABÈNS! Sofonias 3.9

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