segunda-feira, junho 09, 2008

JULGAMENTO PARADOXAL

“... MUDARAM DE IDÉIA E PASSARAM A DIZER QUE ELE ERA UM DEUS.” ( Atos 28.6).
O homem é capaz de em um minuto para o outro alterar o conceito que faz sobre uma determinada pessoa. Com muita facilidade mudamos de idéia acerca do que avaliamos à princípio.
Neste texto das escrituras, o apóstolo Paulo estava viajando para Roma, para ali ser julgado por Cesar, como havia solicitado ao governador Festo.
A viagem foi difícil e por fim o navio em que viajavam, feito em pedaços, aportaram em uma ilha chamada Malta.
Os habitantes daquela ilha se mostraram bondosos e como fazia frio, fizeram uma fogueira a fim de que todos se aquecessem.
Paulo para cooperar com os outros, juntou gravetos e, ao colocá-los no fogo, uma víbora (cobra), agarrou-se a sua mão ao fugir do fogo.
Ao verem aquela cobra agarrada á mão do apóstolo, os habitantes de Malta começaram a emitir um julgamento acerca do prisioneiro Paulo.
“...CERTAMENTE ESTE HOMEM É ASSASSINO, POIS, TENDO ESCAPADO DO MAR, A JUSTIÇA NÃO LHE PERMITE VIVER.” (Atos 28.4)
Como é fácil emitir um julgamento! Como é fácil assentar-se na cadeira de juiz e pronunciar sentença contra o nosso próximo.
Após pronunciarem o julgamento sobre Paulo, esperaram que ele viesse a inchar e conseqüentemente, a morrer.
Os fatos continuam a acontecer ainda hoje da mesma forma. Quantos que julgam o seu próximo, pronunciando até sentença de morte, ficando a esperar que tudo se cumpra para dizer afinal: Eu não falei, eu não disse... Ele(a) era mesmo culpada... Estão vendo, Deus pesou a mão...
No incidente do apóstolo Paulo, os habitantes de Malta ficaram à espera que acontecesse o que eles disseram, que Paulo caísse morto.
Passou o tempo e como Paulo continuou vivo e sem apresentar nenhuma queixa ou sintoma de ter sido atingido pelo veneno da cobra, agora os mesmos que o julgaram assassino mudam de opinião e já o consideram um deus.
È incrível como tão de repente os conceitos se alteraram. Agora o homem que a justiça o estava punindo se transforma em alguém que é digno de ser venerado.
Paulo é levado até á casa de Públio, o homem principal da ilha, onde o seu pai se encontrava doente, e, tendo orado por ele e impondo as mãos o curou como está escrito.
Precisamos ter muito cuidado com os julgamentos que fazemos sobre as pessoas que conhecemos e convivemos, lembrando que o Senhor Jesus disse:
“NÃO JULGUEIS, PARA QUE NÃO SEJAIS JULGADOS.” (Mateus 7.1).
Realmente é uma luta muito grande em cada um de nós para obedecermos a este mandamento dado pelo Senhor. Como somos tendentes a proferir sentença, emitir julgamentos!
Entretanto, somente Deus é capaz de julgar retamente, pois conhece o nosso coração e até mesmo as nossas intenções.
Quantos de nós somos julgados como réus e depois passamos para a posição de vítimas em situações que passamos no meio onde estamos inseridos.
Há casos em que a mudança de posição é verdadeira, mas há casos em que não é, e mesmo que os homens nos considerem inocentes Deus sabe a verdade de tudo e no tempo certo faz aparecer.
Ajude-nos o Amigo Espírito Santo para que não venhamos a desobedecer a Palavra de Deus e depois recebermos as conseqüências daquilo que plantamos.
O melhor mesmo é ao invés de julgar A ou B exercitar misericórdia e compaixão para com eles, lembrando que nós mesmo poderemos chegar a uma situação na qual necessitaremos da misericórdia e compaixão que demonstramos ao próximo.
Acima de tudo, amados, vivamos em amor, no verdadeiro amor, o amor de Deus!
Aniversariantes PARABÉNS! Eclesiastes 3.14

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