Jesus em um sábado na casa de um dos principais dos fariseus resolve contar aos convidados algumas histórias. Aquele era o momento propicio para anunciar um pouco mais sobre Deus e seu plano por um relacionamento pessoal com suas criaturas .
Inicia então sua história, a história de uma ceia, não uma ceia qualquer, um grande banquete, um momento especial para se comemorar onde estariam presentes muitos convidados.
Depois de checar os preparativos e verificar que tudo estava pronto, de imediato o senhor ordena que se anuncie aos convidados: Venham!!!!
Naturalmente o dono da festa esperava que ao ouvir o chamado os convidados, “TODOS A UMA”, se reuniriam para juntos celebrarem. Foi se o anuncio e com ele vieram, de “TODOS A UMA”, a recusa. Como que sem explicação todos os convidados estavam emaranhados nos afazeres cotidianos.
Talvez houvesse demorado demais os preparativos do banquete; ou quem sabe o relacionamento entre o anfitrião e convidados não fosse tão próximo e recusar uma opção certa.
Tanto cuidado nos preparativos, pensou o PAI DE FAMILIA INDIGNADO.
O primeiro impulso poderia ser cancelar o banquete e remarcar para outra data; ou mesmo desistir por completo de oferecer a festa. Mas havia razões para se comemorar, e a festa estava pronta. Por que desistir?
“ Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres , e aleijados, e mancos e cegos” foi a ordem do senhor, a seu servo. Em outras palavras sai urgente e trazes os que mesmo em suas dificuldades cotidianas conseguem ver o convite para este banquete como algo precioso.
Ainda há lugar disse o servo... mesmo depois de sua primeira busca por convidados “Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que minha casa se encha” Vai obriga os que estão pelos caminhos a virem, a festa não pode esperar.
Mesmo que não pareça lógico encher um grande banquete com pessoas, a principio, não convidadas. A festa é mais importante, precisa ser realizada, e não há festa sem pessoas para comemorarem.
Neste momento Jesus finaliza sua história dizendo: “Porque vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará da minha ceia”
Atônita eu penso, quem sou... Fui convidada e não entrarei, por estar tão absorta com as minhas próprias prioridades... ou sou quem não merecia estar mas por misericórdia ouvi ao chamado e de imediato atendi, e assim, cearei com ELE.
Disse Jesus: “Não necessitam de médicos que estão sãos, mas, sim os que estão enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.”
Preciso enxergar-me na minha real condição, sou pecadora remida em Cristo Jesus, ELE veio para mim. Deus não se importa com a minha condição de necessitada, ELE me ama por isso. O meu desejo de estar NELE, me faz um pecador que não tem prazer no pecado e por isso me coloco em obediência ao seu chamado. Quero esperar pelo dia de me encontrar com ELE, como quem espera contra a esperança, quero estar assentada no banquete para celebrar enfim.
Aos justos demais, aos sãos, se é que estes existem, não há arrependimento, não há sacrifício, não há GRAÇA, e com certeza nunca haverá BANQUETE.
Produzido por Dilma Fernandes
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