quarta-feira, novembro 04, 2009

ORANDO COM ALEGRIA

“FAZENDO, SEMPRE, COM ALEGRIA, SÚPLICAS POR TODOS VÓS, EM TODAS AS MINHAS ORAÇÕES.” ( Filipenses 1.4).
Orar talvez seja uma coisa que para muitos não é motivo de alegria. Infelizmente há muitos que só entram pelo caminho da oração e súplica quando as coisas estão muito difíceis, quando as dores são grandes, enfim, quando não mais para quem apelar. E nesse contexto as orações são permeadas de lágrimas de tristeza, de dissabores, de frustrações, de amargura e mais...
Em se tratando de interceder, isto é, orar pelos irmãos também não é lá muito fácil orar por todos quanto conhecemos, convivemos, congregamos juntos, com alegria como escreveu o apóstolo.
Geralmente se ouve que há irmãos que não nos trazem gratas recordações quando lembramos deles, e há vezes que as lembranças são doloridas, marcadas por situações negativas que experimentamos.
Não foi assim com o apóstolo Paulo em relação aos crentes da igreja em Filipos. Aquela igreja local foi iniciada com uma reunião inusitada. Os apóstolos Paulo e Silas foram até o rio da cidade, para orar, talvez mais afastado do burburinho, da agitação. Para surpresa deles, algumas mulheres haviam concorrido para aquele lugar, e, como não se pode perder as oportunidades, eles aproveitaram para falar de Jesus.
Uma das mulheres que ali se encontrava, Lídia, que era temente a Deus os escutava e como está escrito:
“... O SENHOR LHE ABRIU O CORAÇÃO PARA ATENDER ÁS COISAS QUE PAULO DIZIA>” ( Atos 16.14).
Creu e foi batizada não somente ela, mas também sua família, glória a Deus! Deste modo, a igreja do Senhor naquela cidade começou na casa daquela mulher.
Segundo podemos observar, aquela igreja local era formada por pessoas generosas, desprendidas das coisas materiais e que tinham prazer em abençoar aquele que tinha sido o instrumento de Deus para as suas vidas.
Aqueles crentes marcaram de maneira positiva a vida de Paulo e a carta que ele lhes escreve é recheada de alegria, é mesmo conhecida como a epístola da alegria,
Os irmãos daquela igreja local eram motivo de alegria para o coração do apóstolo, mesmo em suas prisões, e cada vez, e como ele escreveu:
“DOU GRAÇAS AO MEU DEUS POR TUDO QUE RECORDO DE VÓS,” ( Filipenses 1.3).
E como um coração agradecido a Deus por eles, em todas as suas orações, Paulo sentia alegria.
Que maravilha! Já imaginou as pessoas dando graças a Deus e orando por nós em todas as suas orações com alegria? Isso é mesmo fantástico!
O outro lado da versão também é maravilhoso, quando podemos recordar de todos os irmãos, nas igrejas por onde temos passado, nas congregações onde temos servido ao Senhor, dando graças a Deus por suas vidas e suplicando por eles com alegria. Será que é essa a nossa realidade?
Será que na igreja em Filipos não havia crentes carnais?(em qual igreja local não existe?); será que naquela comunidade cristão não havia uma só pessoa que rejeitasse o apóstolo em alguma coisa? Impossível, pois se nem o próprio Senhor Jesus foi capaz de agradar a todos quanto mais nós com nossos defeitos e falhas peculiares a nossa natureza pecaminosa.
Creio que o amor de Deus derramado no coração de Paulo fez toda a diferença, aleluia! Somente um coração transbordando do amor de Deus é capaz de esquecer as coisas negativas que nos são feitas para lembrar apenas das coisas boas que as pessoas nos fazem.
E como o próprio Paulo escreveu que tomara a decisão de esquecer-se das coisas que para trás ficam... É possível que isso inclua tudo aquilo que não foi bom em palavras e atitudes das pessoas em relação a ele.
Assim deve ser a nossa atitude. Buscar cada dia esquecer das coisas que nos fazem sofrer, procurar esquecer o que de ruim as pessoas nos fizeram e lembrar somente daquilo que de bom recebemos, dos gestos de bondade, de carinho, de amor, enfim daquilo que nos trouxe alegria, e, com um coração cheio de alegria colocar os irmãos com quem tivemos algum tipo de relacionamento nas igrejas locais onde estivemos, nas nossas orações.
Aliás, orar deve ser um exercício de alegria em nosso cotidiano, afinal, somente os que têm os seus nomes escritos no livro da vida podem entrar com liberdade no lugar santíssimo e falar com Deus! Isso nos traz alegria, aleluia!
Não façamos do nosso momento de oração momento de lamúria. Podemos até chorar por uma circunstância de sofrimento nossa ou de alguém a quem amamos, porém que isto não perdure por todo o nosso tempo de oração. Aproveitemos o tempo de falar com o Pai celestial para expressar a nossa satisfação em termos um Pai amoroso que cuida de nós, um Irmão que sente as nossas dores e como Sumo Sacerdote intercede por nós e um Amigo (Paracleto), que se coloca no nosso lugar intercedendo por nós e ajudando nas nossas fraquezas.
Vivamos este dia com a alegria do Senhor em nossos corações!
Maranata!

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