A OFERTA E A AVALIAÇÃO DE JESUS 

“... ESTÁ, PORÉM, DA SUA POBREZA DEU TUDO O QUE POSSUÍA, TODO O SEU SUSTENTO.” (Lucas 21.4)

Cada dia me empolgo com meu Senhor Jesus, em perceber o quanto Ele é diferente de nós na Sua observação para conosco.

Hora de ofertar. Os ricos trazem sua oferta e a deposita no gazofilácio. Ofertam muito, afinal são pessoas de posses. E o Mestre a olhar, avaliar...

Eis que vem uma mulher; quem seria ela? Uma viúva e além de viúva, pobre. O que ela tem para oferecer no templo? Apenas duas moedas. O que representa duas moedas diante da oferta dos ricos? Absolutamente nada! 

Jesus, entretanto, não está analisando a quantia colocada no gazofilácio, mas o coração do ofertante!

Ele então declara que aquela pobre viúva ofereceu mais do que os ricos, pois eles levaram as sobras, enquanto ela trouxe TUDO o que tinha;TODO o seu sustento!

O Mestre viu a motivação e a finalidade da oferta. Para Deus não importa quantidade, algo que chama a atenção, mas a forma como a nossa ação está sendo feita.

No começo, duas ofertas foram trazidas para Deus. A oferta de Abel e a oferta de Caim. Deus aceitou uma e rejeitou a outra. A diferença? A motivação. A oferta de Abel foi entregue pela fé! (Gênesis 4.3-5; Hebreus 11.4).

Amados, o que temos ofertado ao Senhor tem sido com a motivação certa diante dEle? Não somente oferta monetária, mas também nosso serviço. Estamos oferecendo TUDO ou o que sobra? 

O que fazemos se não for por amor não tem valor algum, pois está escrito: “TODAS AS VOSSAS COISAS SEJAM FEITAS COM AMOR.” (1 Coríntios 16.14). E ainda : “...TUDO QUE NÃO PROVÉM DE FÉ É PECADO.” (Romanos 14.23).

Quanto tempo eu perdi na minha vida como evangélica! Pensava que estava fazendo coisas que estavam agradando ao Senhor Jesus, contudo, a motivação não era o amor e nem pela fé. Triste, muito triste!

Oferecer qualquer tipo de oferta, seja dinheiro ou serviço por obrigação não tem valor. Se o fazemos para ser agradáveis a nossa liderança, não tem valor. Se nossa motivação é conquistar cargo ou função eclesiástica, não tem valor. 

Também se fazemos para poder receber bençãos, não agrada a Deus; a motivação é egoísta, por interesse. E, se porventura for para competir com alguém, misericórdia, virose luciferiana . 

Jesus se ofereceu como oferta por inteiro, para nos reconciliar com Deus. Ele foi o sacrifício, o Cordeiro sem mácula, a Ovelha muda que se entregou em nosso lugar para pagar a nossa dívida (Colossenses 2.14). Glória a Jesus!

Que tipo de oferta temos oferecido como gratidão pela grande dádiva recebida do Pai? A oferta do Pai não tem como avaliar o preço, jamais! Ele deu o Seu Filho Unigênito, Seu filho amado!

Repensemos, pois, a motivação e o propósito de tudo quanto fazemos no Reino de Deus, e também procuremos fazer no Senhor e não simplesmente para o Senhor, afim de que o nosso trabalho não seja vão (1 Coríntios 15.58).

Busquemos agradar o Noivo Amado, Ele está vindo!

MARANATA!