“...E JESUS LHE DISSE: DÊ-ME ÁGUA PARA BEBER;”
(João 4.7).
Não há registro de que aquela mulher a quem o Mestre pediu água lha oferecesse. Tampouco que Ele tomou. Será que Ele continuou com sede?
Mesmo assim, apesar de cansado do esforço do caminho, Ele não cobrou dela que atendesse o Seu pedido.
Aprendamos essa lição do Mestre; quando cansados busquemos descansar. Há muitos que chegam à exaustão por não obedecerem os limites do corpo, e o mais grave põem a culpa na obra de Deus. Misericórdia!
O espanto daquela mulher foi grande. Um homem. Um judeu, se humilhando a ponto de pedir a uma mulher, e ainda samaritana? Acontece que o Mestre é humilde.
Ele, então, aproveita o momento para tratar do problema do homem interior dela. Pecado.
Naquele diálogo o Mestre busca a verdade diretamente da boca da mulher. Ela honestamente responde sobre a sua situação conjugal.
Diante das palavras daquele judeu, ela reconhece que Ele não é um judeu comum, mas sim um profeta, e tenta levar a conversa para o lado religioso.
Ele não perde a oportunidade e profere o mais sublime sermão sobre a adoração! Não precisou de grande plateia, apenas uma mulher! Ele é humilde!
Quem é porta-voz da mensagem de Deus não está interessado em plateia, em falar para multidões, pois como o Mestre entende que uma vida vale mais que o mundo inteiro.
Com tristeza sabemos de pessoas que escolhem os lugares para falar, de acordo com o número de assistentes e o poder aquisitivo deles.
Jesus não falou sobre o passado daquela mulher mas quando ela se dirige aos seus patrícios disse: “VINDE, OLHAI A UM HOMEM QUE ME DISSE TUDO QUANTO TENHO FEITO...” (João 4.29).
As palavras de Jesus promovem em nós um verdadeiro desnudamento. Elas não apontam onde precisamos nos arrepender, que devemos nos humilhar diante de Deus, reconhecer nossa miserabilidade e Sua maravilhosa graça que nos alcança todos os dias, aleluia! Ler a Palavra e não ser confrontado por ela não é um bom sinal.
Outro detalhe interessante: o Mestre se revelou para ela como o Cristo! Isso não aconteceu em outras oportunidades.
Para o cego de nascença Ele se apresentou como Filho de Deus (João 9.35-37).
Quando Pedro confessou que Ele era o Cristo, Ele disse que aquela revelação foi do Pai.
No interrogatório feito pelo Sumo Sacerdote antes da Cruz, Ele foi questionado: “TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO BENDITO?” Ele afirma : “EU SOU;” (Marcos 16.61-62).
O desfecho daquele encontro não era ela lhe dar da água do poço de Jacó, mas Ele lhe dar uma água que seria nela uma fonte de água a brotar para a vida eterna!
O testemunho da mulher levou muitos samaritanos a crerem em Jesus, pela palavra de Jesus e não apenas por causa do que a mulher tinha dito.
Queridas colegas não hesitemos em falar para todos quantos encontrarmos que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, o Salvador do mundo, Aquele que perdoa pecados, que dá vida eterna e ainda nos levará para a casa do Pai!
MARANATA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário